Sempre curti o Brazza, depois que vi a entrevista dele no Rap Box minha admiração pelo cara só cresceu. Ele tem uma carga cultural absurda e expressa isso muito bem em suas letras. A poesia dele é simplesmente fantástica, ele não é um rapper medíocre que se limita à rimas e aliterações, ele realmente cria uma estrutura poética.
Nesse álbum ele praticamente não se expressa com o rap, ele faz uso de diversos estilos musicais brasileiros característicos como samba, repente, mpb, reggae, etc. Um verdadeiro processo antropofágico.
Pessoalmente acho que ele peca no quesito musical. Ele como poeta é absurdo, mas nenhuma das melodias é marcante, nenhuma das músicas ficou na minha cabeça ecoando. Ao ouvir os sons eu paro e penso "nossa, que genial, muito boa mensagem", mas logo em seguida a ideia me foge da cabeça porque não fica presa, foram poucas as passagens que realmente se destacaram, tais como o refrão de Hey João e de Uma Brasa, mas o restante é bem monótono.
- Mistura aê (intro)
 - Hip-Hopnotizado
 - Uma Brasa
 - Hey João part. Arnaldo Antunes
 - De volta para o futuro part. Isadora Morais
 - A gente gosta de inventar part. Caju e Castanha
 - Brasil de Norte a Sul
 - Sabe part. Paula Lima
 - Moda de Viol
 - Aiyra Ibi Abá part. Mato Seco
 - Brasil que pode dar certo part. Grupo Reduto
 - Imagina como seria
 - Mistura aê (outro)
 
Links: Mega | Mediafire
https://itunes.apple.com/br/album/tupi-or-not-tupi/id1149429643

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